Autor: Natália Costa de Miranda Barbosa
Monografia apresentada ao curso de Cinema e Audiovisual, da Universidade Federal Fluminense-UFF como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Cinema.
Orientador: Prof. Eliany Salvatierra
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo estabelecer um paralelo entre as formulações sonoras que integram o conjunto simbólico do Candomblé e suas representações nos documentários Iaô e Iyá Mi Agbá-Mito e Metamorfoses. Pelas práticas sonoras experienciadas no nível pessoal e coletivo é que a religiosidade do povo de Santo se manifesta enquanto cultura; é no som que se transmite, se apreende e se traduz. Pela montagem sonora, o cinema estrutura visões de mundo e expõe a subjetividade do realizador. Ao destacar o fenômeno sonoro como princípio fundamental da construção sócio-histórica dos sujeitos e das sociedades, tal como referência semântica da produção cinematográfica, é no som enquanto possibilidade de (re)criação e (re)significação, que este projeto pretende delinear motivos que corroboram ou contrapõem alteridade e registro documental.
Palavras-chaves: Som, Candomblé, Documentário, Sujeito, Alteridade, Fenômeno Sonoro.
Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica).